Tudo tem um começo e um fim. Assim, também, é a vida do homem. Quão efêmera ela é! O ser humano sempre busca estabilidade, visando uma vida tranquila, de abundância, livre de preocupações. Mas poucos se preocupam com o seu destino, no final da linha.
A maioria interessa-se pelo bem estar da viagem, pelo conforto e boa acomodação, enquanto seguem viagem no trem da existência, mas não faz nenhum plano para a vida após o desembarque. A parábola de Jesus, relatada no Evangelho de Lucas 12:16-21, retrata muito bem a condição de um homem alheio ao destino final da viagem. O homem rico estava tão preocupado com os seus “celeiros”, em manter uma vida regalada, que se esqueceu do mais importante: a vida depois da morte. Ó homem, quanta insensatez permeou a sua vida! Será que ele não entendeu que a abundância vivida no trem não poderia acompanhá-lo?
Será que ele desconhecia a Palavra, que “os dias da nossa vida são de setenta anos, e muitos pela sua robustez chegam a oitenta, e o melhor deles é canseira e enfado porque tudo passa rapidamente e nós voamos”? Quanta falta de sabedoria está em supervalorizar esta vida em detrimento da vida eterna, em trocar poucos anos de vida por uma eternidade! A sabedoria faz um apelo: Homem, abre os olhos, acorda e vê, teme ao Senhor e não te confies em teu próprio entendimento, anda sob o domínio da Palavra de Deus, acalenta-te sob as suas asas e desembarca seguramente para o porvir eterno, para as moradas celestiais, para a vida que faz valer a pena, no final da linha!